terça-feira, 28 de abril de 2009

Simbologia

:::::::::::Saia Verde
- A felicidade: a prenda compradas em Paris, com o dinheiro da venda de duas medalhas do General.
- Ao escolher aquela saia para esperar o General, destaca a “alegria” do reencontro.
:::::::::::O Título/a luz/a noite/o luar
-O título surge por duas vezes ao longo da peça.
-D. Miguel salienta o efeito dissuador que aquelas execuções poderão exercer sobre todos os que discutem as ordens dos governadores.
-Na altura da execução, as últimas palavras de Matilde, são de coragem e de estímulo para que o povo se revolte contra a tirania dos governantes.
-A Luz está associada à vida, à saúde, à felicidade, enquanto a noite e as trevas se associam ao mal, à infelicidade, ao castigo, à perdição e à morte.
-A Lua, por estar privada de luz própria, na dependência do sol. A lua, é símbolo de transformação e de crescimento.
::::::::::A moeda de cinco réis
-Símbolo de desrespeito (dos mais poderosos em relação aos mais desfavorecidos) apresenta-se como represália, quase vingança, quando Manuel manda Rita dar a moeda a Matilde.
:::::::::::Os Tambores
-Símbolo da repressão, provocam o medo e prenunciam com ambiência trágica da acção.
:::::::::::Elementos Simbólicos
-Paralelismo de construção do início dos dois actos:
Os dois actos deste texto dramático começam exactamente da mesma forma, para sugerir que, após a prisão do General, a situação do povo continua exactamente na mesma, se não mesmo pior, pois com a prisão de Gomes Freire, o povo perde até a esperança.
-O título:
Felizmente Há Luar! A expressão é primeiro usada por D. Miguel que, devido às execuções prolongadas, se alegra por haver luar, de modo a concretizar o castigo que acredita que purificará a sociedade e irá dissuadir outros conspiradores. As mesmas palavras, são depois usadas por Matilde e servem de estímulo para que o povo se revolte contra a tirania dos governantes; para Matilde os heróis amedrontam os poderosos mas tornam-se uma espécie de luz para que outros, seguindo-lhes o exemplo, lutem pela liberdade. É de notar que neste texto a escuridão nunca é total, porque pretende ensinar-se que há sempre esperança.

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